O presidente da Catalunha destituído, Carles Puigdemont, exigiu a "libertação" dos oito ex-membros do seu governo, afirmando que se trata de "um golpe contra as eleições de 21 de dezembro".
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Na mensagem gravada na Bélgica e difundida pela TV3 (televisão da Catalunha), Puigdemont acrescenta que a prisão dos ex-membros do seu executivo vai contra a democracia e que as eleições terão de ocorrer "num clima sem precedentes na Europa".
A juíza da Audiência Nacional Carmen Lamela decretou prisão sem fiança para os oito ministros regionais do governo cessante da Catalunha.
A ordem de prisão aplica-se ao ex-vice-presidente, Oriol Junqueras, Jordi Turull (ex-ministro da Presidência), Raúl Romeva (Assuntos Internacionais), Josep Rull (Território), Dolors Bassa (Justiça), Meritxell Borrás (Cultura), Joaquim Forn (Interior) e Carles Mundó (Trabalho).
Ao ex-ministro Santi Vila (Empresas), a magistrada deu a hipótese de sair em liberdade mediante pagamento de fiança de 50 mil euros, valor que a defesa prevê transferir na sexta-feira.
Os ex-governantes homens foram transferidos para o estabelecimento prisional de Estremera e a mulher para a prisão de Alcalá Meco, ambos em Madrid. A decisão judicial levou centenas à rua, em solidariedade com os detidos.
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