A conferência internacional de apoio à Líbia, que se realiza esta quinta-feira, em Paris, é vista pelo Governo britânico como uma oportunidade para conduzir os rebeldes ao "caminho para estabelecer uma Líbia livre, democrática e abrangente".
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Os responsáveis pelo Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão político da rebelião, serão ouvidos no evento. O objectivo é avaliar o processo de construção de uma Líbia pós-Kadafi, ao fim de quatro décadas.
Segundo a agência Lusa, o encontro, presidido por David Cameron, primeiro-ministro britânico, e Nicolas Sarkozy, presidente francês, irá estudar "desenvolvimentos no terreno, a situação humanitária e a libertação de fundos congelados".
William Hague, ministro dos Negócios Estrangeiros, em declarações à "Sky News", elogiou a presença de delegações que, inicialmente, não pertenciam ao grupo de apoio à Líbia, como a Rússia. "O mundo está a avançar e a unir-se", acrescentou.
O Reino Unido prometeu o envio de ajuda humanitária e médica, alimentos e outros bens essenciais para a Líbia, tendo já enviado para o banco central em Benghazi, na quarta-feira, um avião com cerca de 280 milhões de dinares líbios (cerca de 160 milhões de euros), avança a Lusa.
O montante constitui uma parte de um total de 1,86 mil milhões de dinares (1,07 mil milhões de euros), que estavam congelados no Reino Unido e que foram libertados mediante autorização do comité de sanções da ONU.