O presidente norte-americano negou categoricamente ter alguma vez pedido ao ex-diretor do FBI James Comey que interrompesse a investigação sobre o ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn.
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Donald Trump, que despediu James Comey no dia 9 de maio, respondeu com um enfático "Não" à pergunta feita por um repórter durante uma conferência de imprensa na Casa Branca: "Em qualquer momento pediu [a James Comey] que fechasse ou desistisse da investigação sobre Michael Flynn?".
O jornal "New York Times" citou na terça-feira um memorando confidencial, atribuído a James Comey, em que o ex-diretor do FBI revela ter sido pressionado por Trump para não prosseguir a investigação a Michael Flynn, alegadamente envolvido com os russos em ações que prejudicaram a campanha da candidata dos Democratas às presidenciais de 2016, Hillary Clinton.
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O caso tem provocado grande agitação em Washington e levou o Departamento de Justiça a nomear na quarta-feira outro ex-diretor do FBI, Robert Mueller, para dirigir como Conselheiro Especial a investigação à alegada interferência da Rússia.
Na conferência de imprensa desta quinta-feira, Donald Trump disse que a nomeação de um Conselheiro Especial para a investigação em curso "divide o país", garantindo que "pessoalmente" não tem vínculos com a Rússia.
Trump reiterou a opinião de que a investigação "é uma caça às bruxas" e aproveitou ainda para negar acusações recentes de que, terá partilhado com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia e com o embaixador deste país informação classificada sobre uma ameaça terrorista.