Nos dois anos de guerra, Zelensky insiste na entrega determinante de caças para “desbloquear os céus”. Bruxelas chega a acordo para 13.º pacote de sanções a Moscovo, com Washington a anunciar mais de 500.
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Dois anos depois daquela madrugada de 24 de fevereiro de 2022, em que a Federação Russa espantou o Mundo com a invasão em grande escala da vizinha Ucrânia, o país agredido não verga e subsiste, agastado, na missão de preservar a independência e integridade do território. A marcar o segundo ano de ofensiva, as tropas exauridas nas frentes de combate, sobretudo no flanco leste, onde a escassez flagrante de munições de artilharia e de efetivos impôs pesadas perdas nos últimos meses - a culminar na recente retirada de Avdiivka. Reflexo de uma contraofensiva estival fracassada, que apesar das súplicas do presidente ucraniano não encontrou resposta célere do Ocidente na entrega de novos sistemas de defesa aérea e dos ansiados caças de combate que reduzam, nos céus, as fatais assimetrias de meios que ainda separam Moscovo de Kiev.
Posta em marcha em junho de 2023, a esperada contraofensiva ucraniana esbarrou nas complexas linhas de defesa das forças de Moscovo, sobretudo nos quatro territórios anexados pelos russos em setembro de 2022 - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia.