O Kremlin afirmou, esta quarta-feira, ter abatido dois drones lançados pela Ucrânia e acusou Kiev de tentar matar o presidente russo Vladimir Putin.
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"Dois veículos não tripulados foram apontados ao Kremlin... os dispositivos foram colocados fora de ação", afirmou a presidência da Rússia num comunicado, chamando à operação "um ato terrorista planeado e um atentado contra a vida do presidente da Federação Russa".
Clearest footage of the drone attack against the #Kremlin pic.twitter.com/4Gvztzq86r
- Michael A. Horowitz (@michaelh992) May 3, 2023
Os dois drones inutilizados caíram dentro do recinto sem provocar danos ou feridos e Vladimir Putin "continua a trabalhar como habitualmente", acrescentou o Kremlin.
"Estas ações são um ataque terrorista planeado, um atentado contra a vida do presidente da Federação Russa cometido nas vésperas do Dia da Vitória e do desfile militar de 9 de maio", lê-se no comunicado, em que se reserva "o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando se considere oportuno".
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, garantiu que o desfile militar na Praça Vermelha, em Moscovo, se mantém como previsto.
A autarquia de Moscovo proibiu, esta quarta-feira, os voos de drones não autorizados na capital russa.
O presidente da câmara, Serguei Sobianin, afirmou que a proibição se destina a impedir o voo de drones que possam "atrapalhar o trabalho das forças da ordem".
As autoridades ucranianas ainda não se pronunciaram sobre o sucedido.