A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse estar "horrorizada" com o caso do jornalista saudita desaparecido na Turquia, mas confirmou a intenção de participar num fórum económico em Riade.
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"Direitos humanos e liberdade de imprensa são essenciais (...) Estou horrorizada, mas tenho que liderar os negócios do FMI em todo o mundo", disse Lagarde, no encontro anual FMI e do Banco Mundial, na ilha indonésia de Bali, que terminou este sábado.
Na intervenção, Lagarde prometeu prestar atenção aos desenvolvimentos do caso.
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Jamal Khashoggi, jornalista crítico do poder saudita e colaborador do diário norte-americano The Washington Post, não deu mais sinais de vida desde que entrou, a 02 de outubro, no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, para tratar da documentação necessária para casar com a namorada, cidadã turca.
Investigadores turcos disseram a responsáveis norte-americanos que dispõem de gravações vídeo e áudio que comprovam que ele foi interrogado, torturado, assassinado e desmembrado no interior do edifício por uma equipa da segurança saudita.