Um espetáculo piromusical, de cinco minutos, encerrou, esta sexta-feira, no Porto, no terreiro da Sé, o primeiro de três dias das comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
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Com as cores de Portugal, o fogo de artificio foi lançado de umas estruturas metálicas colocadas no local, assistindo ao espetáculo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ladeado pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Centenas de convidados, nacionais e estrangeiros, assistiram ao espetáculo piromusical comemorativo do 10 de junho, que decorreu depois de um jantar volante nos claustros da Sé.
No final, o chefe de Estado foi acompanhado pelo presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, até ao seu carro.
Para lá da grade que separava o terreiro da Sé da Rua de D. Hugo, estavam algumas dezenas de pessoas à espera de Marcelo Rebelo de Sousa, que à passagem da sua viatura se manifestaram com salvas de palmas.
Neste primeiro de três dias de celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o chefe de Estado marcou o arranque das cerimónias às 10.30 horas, altura em que chegou à Praça General Humberto Delgado, no Porto, cidade que há 11 anos já tinha as comemorações.
O chefe de Estado recebeu ainda honras militares pela Guarda de Honra, composta por cadetes da Academia da Força Aérea, e ouviu o Hino Nacional executado pela Banda da Força Aérea, enquanto a Bandeira Nacional foi içada.
Para lá do protocolado, o Presidente ainda passeou por algumas ruas da Baixa, engraxou os sapatos e escolheu o "retrato oficial" que deverá representá-lo no fim do mandato, da autoria do mestre Bessa, artista da cidade, que "apanhou o estilo e a maneira de ser" do chefe de Estado.
Depois de um almoço no Palácio da Bolsa, Marcelo visitou a exposição que assinala os 500 anos do Foral Manuelino do Porto, visitou a associação Somos Nós.
No sábado de manhã as cerimónias comemorativas estão marcadas para começar às 10 horas, no cais do Molhe, na marginal marítima da cidade.
O presidente da República seguirá depois para São Paulo e Rio de Janeiro, no Brasil.