O militante número um do PSD pediu uma maioria absoluta para a coligação Portugal à Frente e considerou que esse resultado está ao alcance de sociais-democratas e centristas, para uma governação eficiente e bem do país.
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"No domingo vou votar Portugal à Frente e vou fazê-lo com a esperança cada vez mais forte que para o bem do nosso país e de uma governação eficiente, a bem do meu futuro e sobretudo do futuro dos meus filhos e dos meus netos, que no domingo alcancemos a maioria absoluta", afirmou Francisco Pinto Balsemão.
Pinto Balsemão falava num almoço em Cascais, em que inicialmente havia um lugar guardado para Marcelo Rebelo de Sousa, tendo depois a organização informado que o antigo presidente do PSD estaria antes presente na descida do Chiado, às 18 horas.
"A maioria absoluta está ao nosso alcance, a maioria absoluta tem funcionado em vários outros casos no nosso país, e é uma opção democrática que temos de conseguir para bem de Portugal", defendeu Pinto Balsemão.
O presidente do grupo Impresa afirmou que "compreensivelmente" Pedro Passos Coelho e Paulo Portas "têm tido cuidado com os adjetivos e falado de maioria estável, de maioria significativa".
"Eu não preciso nem quero ser tão cauteloso, por isso, falo em maioria absoluta", declarou, num almoço em que estiveram presentes José Luís Arnaut, Assunção Esteves, o ministro da Economia, António Pires de Lima, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, o ministro da Educação, Nuno Crato, e o líder da distrital de Lisboa do PSD, Miguel Pinto Luz, entre outros.
Balsemão fez rasgados elogios a Passos e Portas e sobretudo "ao perfeito entendimento que em todo o país e em todas as circunstâncias" demonstraram nesta campanha. "Eu acho até que eles vão ter tantas saudades um do outro que são capazes de passar amanhã [sábado] o dia de reflexão juntos", afirmou, arrancando gargalhadas dos presentes.
De Passos, Balsemão disse ter sido um "excelente primeiro-ministro", um homem inteligente, corajoso, resiliente, bem-educado, "que nunca insulta não precisa de recorrer aos truques mais baixos para se impor" e "aberto ao diálogo".
Sobre Portas, o militante número um do PSD disse ser "um homem político de cultura, de indiscutível mérito, aliado indispensável nestas e noutras circunstâncias", começando por recordar os tempos em que o agora líder do CDS-PP era diretor do semanário Independente e "procurava morder os calcanhares do Expresso".