A líder do CDS-PP alterou a agenda de campanha para as legislativas para reunir a comissão permanente, no sábado de manhã, e analisar os últimos acontecimentos do processo sobre Tancos.
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A reunião da comissão executiva, o órgão de direção mais restrito de Assunção Cristas, substitui uma ação de campanha no sábado de manhã, na zona de Lisboa.
Depois do despacho de acusação pelo Ministério Público, que acusa o ex-ministro socialista da Defesa Nacional Azeredo Lopes, e "do que foi conhecido e dito pelos partidos" nos últimos dias, "revela a importância política e gravidade do tema", justificou.
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"Vamos ter amanhã de manhã uma reunião da comissão executiva do CDS para analisar tudo o que se passou, tudo o que foi dito", afirmou ainda, no final de uma visita a um colégio em Fátima, Ourém, distrito de Santarém.
Questionada sobre a separação entre justiça e política feita pelo CDS no passado, a líder centrista afirmou: "A nossa questão é política não é com a justiça."
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Na quinta-feira, o Ministério Público acusou 23 pessoas, entre as quais o ex-ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, no caso do furto e da recuperação das armas de Tancos.
Azeredo Lopes está acusado de prevaricação, abuso de poder, denegação de justiça e favorecimento de funcionário, crimes que o MP classificou como "muito graves".