A época balnear terminou, na terça-feira, com 19 mortes nas praias marítimas, mais oito casos do que no ano passado.
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De acordo com os dados disponibilizados ao JN, houve três mortes em praias vigiadas, menos uma do que no último ano, e todas referentes a doença súbita.
Nas praias vigiadas não houve qualquer registo de afogamento, sublinhou o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, comandante Fernando Fonseca.
Os 16 afogamentos contabilizados foram registados em praias ou zonas marítimas não vigiadas ou fora da época balnear (não vigiadas à data do acidente).
As vítimas têm acima dos 33 anos de idade e são, na maioria, de nacionalidade portuguesa.
Segundo Fernando Fonseca, os dados demonstram "que o sistema funcionou nas áreas vigiadas", mas é preciso manter um trabalho de sensibilização com os banhistas que "não têm comportamentos defensivos". "Em áreas não vigiadas, a resposta [dos meios de socorro] não é tão rápida", alerta.
Na globalidade, durante a época balnear (entre 1 de maio e 15 de outubro), a Autoridade Marítima Nacional realizou 502 salvamentos, mais 180 do que no último ano. Também esteve envolvida em 786 ações de socorro, menos 183 do que no mesmo período de 2018.
Encontraram, ainda, três crianças desaparecidas.