Candidatou-se em 2016 e ganhou. Voltou a candidatar-se em 2020 e perdeu. Resta saber como será em 2024. Sim, porque nem o facto de estar diretamente envolvido na investigação do ataque ao Capitólio trava as pretensões de voltar a ocupar a Casa Branca. Donald Trump ainda não oficializou que vai entrar na corrida às eleições presidenciais norte-americanas daqui a dois anos, mas já ninguém tem dúvidas. E já há data para o dia D.
Corpo do artigo
Após perder a presidência dos EUA para o democrata Joe Biden, em 2020, e alegar que as eleições foram "as mais fraudulentas da História", Donald Trump retirou-se do espaço mediático e refugiou-se na mansão que possui em Mar-a-Lago, na Florida. Dois anos depois, os tempos de clausura parecem ter ficado para trás, e o rosto dos republicanos está mais vivo do que nunca no que toca à política. Nas últimas semanas, desdobrou-se em presenças nos vários comícios dos "vermelhos" e agora está pronto para a golpada final - que já vinha a antecipar.
"Em 2024 vamos recuperar a nossa magnífica Casa Branca", declarou o republicano durante um comício no Ohio - o último antes das eleições intercalares, nas quais se espera uma ampla vitória dos republicanos na Câmara dos Representantes. A data da formalização da candidatura já está escolhida: 15 de novembro. "Estejam atentos", antecipou.
Apesar de ter sido intimado pela comissão que investiga o ataque ao Capitólio para que testemunhe sob juramento até 14 de novembro - precisamente um dia antes da meta que traçou para oficializar a candidatura - o ex-presidente ainda não deixou claro se vai responder, mas deixa uma certeza: "Só existe uma solução para acabar com esta loucura", frisou, referindo-se ao regresso à liderança do país, que de acordo com uma sondagem do "The New York Times", é bem vista por 45% dos norte-americanos.
Da América à Ucrânia, o Mundo achava que já tinha visto tudo em 2022. Mas enganou-se. Na Alemanha, uma menina de oito anos foi libertada depois de ter sido trancada num quarto pela mãe e pelos avós. Ainda não se sabe o que motivou a família a manter a criança fechada durante quase toda a (curta) vida. A justiça está a investigar.
Ainda assim, pelo Egito, onde decorre a 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), António Costa, que representa Portugal, mostrou-se confiante no futuro. O primeiro-ministro frisou que o país tem conseguido cumprir as metas no combate ao aquecimento global e deixou uma garantia: Portugal irá reforçar o objetivo de atingir a neutralidade carbónica até 2050, antecipando-a para 2045, o que constitui uma das novas medidas resultantes da Lei Bases do Clima, em vigor desde fevereiro de 2022, recorda a jornalista Inês Malhado, que tem estado atenta às promessas dos líderes mundiais para o futuro climático.
Ainda que o chefe do Executivo português insista em passar uma mensagem de otimismo no exterior, por cá, há notícias que não dão motivos para sorrir. A inflação continua a ser uma das maiores inimigas dos portugueses e a Cáritas não tem mãos a medir, informa a jornalista Rita Neves Costa. Segundo a organização tem havido um "aumento generalizado" dos pedidos de ajuda por todo o território.
Não é só a falta de meios que ensombra milhares de casas por Portugal fora. O flagelo da violência doméstica continua a ser uma realidade da qual não tem havido forma de se fugir. Um homem de 48 anos maltratou, atormentou, insultou e ameaçou de morte a companheira durante um ano e, recentemente, despejou todo o conteúdo de um frasco de álcool etílico no corpo da vítima com o intuito de lhe pegar fogo. Conheça mais pormenores sobre este caso aqui.
Boas leituras!