Um, dois, três, quatro. Não é a chave do totoloto, mas o número de vetos que o diploma que regula a eutanásia teve (dois do presidente da República, outros dois do Tribunal Constitucional) antes de ser confirmado pelo Parlamento nesta sexta-feira, obrigando Marcelo Rebelo de Sousa à sua promulgação.
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O debate iniciado na Assembleia da República em 2016 conhece assim um epílogo, mantendo-se as críticas de PSD, PCP e Chega.
Foi um caminho longo, moroso e com alguns sacrifícios. Sim, ainda se fala da aprovação da eutanásia e não da peregrinação da Fátima, que juntará neste sábado milhares e milhares de devotos no Santuário. São esperados mais de 130 grupos organizados, de 30 países, numa celebração de fé que obriga a cuidados de segurança redobrados. As operações incluem três drones e 700 militares da GNR.
A Polícia Judiciária, essa, teve de centrar atenções mais abaixo no mapa, com a detenção de um homem de 54 anos e de uma mulher de 37, suspeitos de terem matado um casal de alemães, com mais de 70 anos, com quem residiam na Quinta do Paraíso, em Baleizão. O duplo homicídio terá ocorrido em abril, mas só agora, a 10 de maio, os cadáveres foram descobertos, após um alerta do filho das vítimas, que não conseguia contactar os pais.
Num mundo com as distâncias cada vez mais esbatidas, o dono do Twitter, Elon Musk, anunciou que em breve poderão ser feitas chamadas de áudio e vídeo naquela plataforma. Na hora de anunciar a novidade, o multimilionário deixou uma bicada à concorrência, afirmando que o aplicativo WhatsApp não é confiável, por ouvir os seus utilizadores, pondo em causa as políticas de privacidade da empresa.
Em matéria de confiança, as relações entre João Galamba e o seu ex-adjunto Frederico Pinheiro estarão num nível abaixo de zero. Nesta sexta-feira, ficou a saber-se que ambos serão ouvidos na comissão parlamentar de inquérito à TAP. O ministro das Infraestruturas falará na quinta-feira (dia 18), às 17 horas; o seu antigo colaborador estará na comissão um dia antes, quarta-feira, às 14.
Não são aviões, mas são barcos. Os moradores de um empreendimento junto ao Cais do Cavaco, em Gaia, deverão mesmo ficar a ver navios. O estudo de impacto ambiental do terminal de navios-hotel previsto para aquela zona diz que os benefícios do projeto suplantam claramente as desvantagens. Os cerca de 30 apartamentos deixarão de ter vistas desafogadas para o rio Douro, com a construção de uma plataforma para acolher quatro navios-hotel com 80 metros. O terminal previsto pela APDL terá desenho de Álvaro Siza.
E se em Gaia o problema são as vistas, no Porto é dos ouvidos que os moradores se queixam. Quem reside na zona da animação noturna da cidade multiplica denúncias quanto ao barulho relacionado com o funcionamento dos bares e respetivos clientes que bebem na rua em animado botelhão. A Câmara do Porto espera minimizar de forma significativa esta situação com o novo regulamento da movida, mas a CDU, baseando-se em dados fornecidos pela própria Autarquia, sublinha que, até agora, a fiscalização tem sido pouca e ineficaz. Desde 2018 e até meados de março deste ano, foram detetadas "apenas" 210 infrações, com punições que não dissuadem quem foge ao cumprimento das regras.
Precisamente por não serem cumpridas as regras, neste caso as estabelecidas pela lei do tabaco, foram instaurados 6243 processos de contra-ordenação, que resultaram na aplicação de coimas num valor total de quase cinco milhões de euros. A venda de tabaco a menores de idade, através da internet ou com promoções, estão entre as principais infrações, segundo disse ao JN a ASAE Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.
O fumo dos escapes é que não incomoda os amantes do desporto motorizado. Para saber tudo sobre o Rally de Portugal, basta acelerar até ao site do JN, com espaço dedicado à competição.
Bom fim de semana!