O futebol revela-se cada vez menos sagrado, num dia em que Portugal deu um significativo passo civilizacional. E há comida de luxo e vinhos de exceção para o fim de semana.
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Este Mundial de futebol masculino não está de feição para os predestinados. A doutrina Cristiano-Ronaldo-mais-dez terminou e o resultado é um espetáculo esquizofrénico: brilhante no relvado, tétrico fora dele. Até Fernando Santos pede para deixarem CR7 em paz. Os outros predestinados da praxe, o Brasil, foram despachados esta tarde pela Croácia, em partida dos quartos-de-final do Catar 2022. A fé pode mover montanhas, mas no século XXI a seleção brasileira apenas uma vez alcançou a final desta competição (2002, ano em que também se sagrou campeão pela última vez).
Hoje o Mundo, pelo menos o retângulo que nos diz mais respeito, deu um corajoso passo em frente na mais delicada das matérias, com a aprovação parlamentar da morte medicamente assistida. Nas declarações de voto, a deputada Isabel Moreira definiu o diploma, que foi três vezes a votos, como "uma lei de liberdade".
À porta do Natal, Elon Musk continua em onda de despedimentos no Twitter. Desta vez foram quatro funcionários de limpeza que trabalhavam na sede da empresa, em São Francisco. Em comum, o facto de serem sindicalizados e de terem feito greve na segunda-feira, como resposta à ameaça, na semana passada, de que tinham os empregos em risco. Musk tratou os trabalhadores "como lixo", afirmou o senador californiano Scott Wiener.
Os fins de semana nasceram para serem lembrados, pelo que, na "Evasões", o crítico Fernando Melo tece os elogios devidos ao restaurante Kanazawa, em Algés, que acaba de conquistar uma estrela Michelin. Ali, pela mão do chef Paulo Morais, a culinária japonesa é mimada ao extremo. Um balcão de luxo.
Já na "Notícias Magazine" brilham os vinhos. Mais concretamente, uma mão-cheia de propostas: cinco tintos, repartidos entre Alentejo e Douro, todos com marca de excelência, todos a considerar à porta da quadra festiva.