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As estatísticas dizem-nos que temos mais funcionários públicos que uma década atrás e, é visível, a “máquina burocrática” a funcionar cada vez pior. Ou seja, mais Estado e pior Estado, cada vez mais impostos e pior serviço prestado a quem os paga, cidadãos e empresas. Esta realidade sente-se em qualquer serviço, dependente do Governo ou autarquias. Sempre que há uma alteração legislativa, dizem-nos que é para simplificar, avançar em nome da “inteligência artificial”, do interesse dos cidadãos, mas acaba por entupir a máquina”, produzir novos “normativos” burocráticos, complicar o diálogo do cidadão com o “funcionário atrás do balcão” que não se alterou, antes se reforçou com os novos normativos. Isto ainda agravado, quase sempre, com novas “taxas”. A economia do país sofre isto em toda a linha, pois, por regra, acompanham estas modificações novas taxas e impostos, para alimentar precisamente a tal “máquina pública que uma certa Esquerda” não se cansa de defender. Como se o problema fosse de Esquerda ou Direita, quando deveria ser de defesa do cidadão e da máquina produtiva do país, pois só com eficácia e sentido de cidadania se cria riqueza para distribuir por todos, como deve ser o pensamento de Esquerda.
Temos a classe política que escolhemos, mas devemos queixar-nos, lembrar-lhes, entre outros deveres como a necessidade de diálogo com quem os elegeu, que são nossos representantes e deveriam “aprender a respeitar isso”, olhar os países vizinhos e dar “golpes de asa” para não ficarem como “cobradores de promessas” que não cumprem.