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À medida que o campeonato se aproxima do fim, intensifica-se a luta pelo que ainda está em jogo. No pódio, estão quatro lugares em aberto para dois pares: as equipas de Lisboa lutam pelos dois primeiros e as duas equipas do Norte, Braga e Porto, lutam pelo terceiro e quarto lugar.
O Braga começou bem com o Arouca e podia ter resolvido com uma vantagem de três. Mas a verdade é que os adversários também jogam bem e querem vencer – o que inicialmente parecia fácil acabou por ser um jogo de elevada dificuldade em que acabámos, como se diz na sabedoria popular, com “o credo na boca”. Carlos Carvalhal não escondeu a felicidade com a vitória e a promessa de que vai continuar na luta.
Fora de campo, a crise que se instalou entre a Federação Portuguesa de Futebol e o Comité Olímpico de Portugal não dignifica as nossas instituições desportivas, acelerando o descrédito internacional. É urgente que as questões pessoais não se sobreponham às obrigações institucionais de todos os envolvidos.
O clima está demasiado tenso num momento em que a Liga disputa eleições para a liderança. Eleições que têm em José Gomes Mendes o candidato com melhor currículo e que dá mais garantias para o futuro do futebol português.
Independentemente do vencedor, é fundamental que a valorização dos adeptos nos estádios volte a ser central, com a garantia de finais realizadas em território nacional, melhoria dos horários dos jogos e, claro, o avanço definitivo da centralização dos direitos de transmissão.
*Adepto do Braga