Nunca duvidei da importância dos animais. Até tenho escrito abundantemente sobre as discriminações de que são alvo, por exemplo, as pulgas, exterminadas com produtos tóxicos, em contraponto com o facto de a lei impedir o abate de outros parceiros da fauna, como cães, gatos, etc.
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Lá chegaremos ao dia perfeito em que será vedado o abate de cobras cascavel e outros bichinhos fofos. Os ratos também são vítimas. Surgem com frequência notícias alusivas a "planos de desratização", autênticos crimes contra roedores que conseguem desenvolver competências que nem nos melhores sonhos um humano poderá almejar. Há ratos que detetam minas, evitando a morte de muitos inocentes.
Felizmente para os animais, estão lá no longínquo Camboja, porque se tivessem visto a luz na Europa ficavam logo com o destino traçado, independentemente das mortes que poderiam ter evitado.
Os exemplos são muitos e até os cães - esses privilegiados do mundo animal - podem ser mais eficazes e rápidos a identificar um doente com a covid-19 do que um exame de laboratório. Mesmo assim, continuam impedidos de entrar nas salas de cinema, mesmo depois do sucesso de "Lassie".
*Jornalista