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Domingo de agosto é dia de festa no Minho. Sabendo disso, Braga e Moreirense fizeram a sua parte e garantiram um belo espetáculo dentro de campo. O Moreirense, ao contrário do que nos habituaram outros clubes, veio a Braga para jogar e não para entreter o tempo.
Cumprindo a tradição, Castro teve uma receção emotiva e especial no regresso a uma casa que já foi orgulhosamente sua. Foi um momento bonito que evidencia a grandeza do jogador e a boa memória daqueles que fazem o clube. De igual modo, Luís Asué regressou a Braga em grande forma e fez um golo que não festejou: uma escolha bem ilustrativa do seu respeito pelo clube onde passou os últimos sete anos.
A equipa parece estar a assimilar as ideias de Carlos Carvalhal, que optou por confiar a titularidade a André Horta, Gabri Martínez e Roberto Fernández, opções que certamente misturam questões táticas com gestão do esforço. Zalazar carregou o Braga para uma das melhores exibições da época. Martínez marcou um golaço (certamente candidato a melhor da temporada) e assinou uma exibição de gala. Na defesa, Arrey-Mbi continua a trazer uma segurança que há muito não se via.
Apesar do elevado ritmo competitivo com que iniciámos a temporada, a confiança está a crescer em Braga. Não faltou nada nesta noite de festa no Minho. Nem mesmo a presença de Nuno Almeida que insiste em ser protagonista sem merecer. A forma inusitada com que se projetou contra Mbi é a continuação da instabilidade que vimos na derradeira jornada da última época. Não aconteceu nada que justificasse tanta animosidade. A ver se mantém o “rigor” com os poderosos.
*Adepto do Braga