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Se você é uma investidora ou investidor brasileira ou brasileiro pensando em investir em Portugal, este texto é bom para si. Se for portuguesa ou português, não vale a pena ler.
Há um episódio do “Astérix, o Gaulês” em que ele pergunta a Obélix se gosta de estrangeiros. Ele responde de pronto - Eu não tenho nada contra estrangeiros, mas esses estrangeiros não são da nossa terra.
Fazer negócios em Portugal é fácil e tudo corre bem? Não. Mas deixar de investir em Portugal alegando que o país é inseguro juridicamente ou que os investidores correm riscos políticos de perder os seus investimentos por conta de alterações radicais nas regras tributárias, não é razoável, ou verdadeiro.
Dados World Bank, 2022. Crescimento anual do PIB (%), Brasil, 2.9; Portugal, 6.7. Desemprego (% da força de trabalho), BR, 9,5; PT, 5.8; Inflação anual, preços no consumidor (%), BR, 9.3; PT, 7.8.
Index of Economic Freedom, Heritage Foundation, 2023. Brasil, 127, Portugal 30, entre 183. Portugal supera o Brasil em todos os indicadores: saúde fiscal, integridade do Governo, carga tributária, eficácia jurídica, proteção aos direitos de propriedade, eficiência regulatória e abertura de mercado. É mesmo a economia, gente!
Na verdade, quando se pensa em investir, em Portugal ou em qualquer outro lugar, é necessário atender - sempre - as duas regras básicas. Primeira, “em Roma sê romano”, segunda, nunca finjas ser local.
Procura apoio local em entidades credíveis e prepara-te para as nuances de um mercado diverso e cheio de oportunidades.
Da próxima vez que pensar em investir fora do Brasil, considere Portugal não como um risco, mas como uma oportunidade rica e plena de potencial.
O medo é o maior inimigo do sucesso mas, aqui na terrinha, atendidas as “devidas diligências” e consolidadas as parcerias certas, o céu é o limite.