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Depois de terminar o ano com mais uma derrota no Municipal, o Braga de 2025 só sabe ganhar na Liga. São já cinco vitórias consecutivas que nos colocam no pódio da Liga em igualdade pontual com o Porto.
Se os resultados sorriem (e isso é muito importante), as exibições tardam em satisfazer os amantes do futebol. Diante do Gil Vicente, um adversário complicado que já ganhou pontos a dois dos três adversários do pódio, a equipa não foi além dos serviços mínimos.
Em vantagem numérica no relvado e no marcador, o jogo parecia resolvido no final do primeiro quarto de hora. Antecipava-se, por isso, uma exibição segura, com um futebol alegre, articulado e irreverente. Em vez disso, o Braga não saiu do aborrecimento, interrompido por duas ou três jogadas mais bem conseguidas.
Carlos Carvalhal queixou-se da falta de jogos europeus para justificar a falta de ritmo e imaginação. E é justo recordar que o treinador tem apostado em jogadores jovens da formação bracarense, alguns dos quais com pouca experiência neste nível competitivo. Roger Fernandes, uma certeza, foi decisivo ao marcar dois golos e é já um dos jogadores mais influentes da equipa. Chissumba voltou a apresentar-se seguro numa posição em que o Braga tem tido dificuldade em estabilizar jogadores. Diego Rodrigues saiu do banco para fazer o passe decisivo para o segundo golo do Braga. E João Vasconcelos praticamente não teve tempo para se mostrar.
Esta série de bons resultados oxigena uma época que tem sido mais difícil que o esperado. O objetivo do pódio está ao alcance mas é preciso muito mais Braga para o conquistar. Sejam guerreiros em Guimarães.
*Adepto do Braga