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No jogo diante do Famalicão, Ricardo Horta atingiu a marca simbólica dos 400 jogos com o emblema bracarense ao peito e está a seis jogos de se tornar no jogador mais utilizado de todos os tempos. O Capitão de Ouro já lidera a lista de melhores marcadores do clube - chegou aos 129 golos na última partida - e marca uma era vitoriosa na história do Sporting de Braga.
Foi também o melhor em campo, apesar de apenas ter jogado pouco mais de meia hora que o árbitro permitiu que o Famalicão transformasse em menos de 20. Marcou dois golos, o primeiro quando tudo parecia perdido por 2-0 e o segundo que valeu o empate aos 90+4. E não marcou mais porque também não se jogou mais depois do terceiro golo bracarense.
O empate a três acaba por ser muito ingrato para o Braga que foi para o intervalo em desvantagem depois de ter dominado toda a primeira parte. E ainda mais ingrato porque depois de ter recuperado duas desvantagens de dois golos, parecia ter encontrado a fórmula para vencer.
Mas os jogos ganham-se marcando mais e sofrendo menos que o adversário, coisa que voltou a não acontecer na Pedreira. Coisa que tem acontecido demasiadas vezes nesta temporada. A instabilidade transborda e os adeptos fizeram ouvir a contestação a uma equipa que tem um desempenho bem inferior ao das últimas temporadas.
O calendário não joga a favor do Braga que está num invulgar quinto lugar na Liga e na zona de saída da Liga Europa. O próximo jogo, diante do Santa Clara, nos Açores é decisivo para o futuro da equipa e menos do que uma vitória pode comprometer alguns dos objetivos da temporada. Valha-nos o Capitão!