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1. Os dérbis do Minho costumam ser jogos cheios de emoção. Nos últimos confrontos, a decisão esteve nos detalhes. Cientes disso, os treinadores de Braga e V. Guimarães montaram equipas capazes de minimizar o erro, sem rasgo para desequilibrar e acabaram por se encaixar. A espaços, os guarda-redes foram importunados.
2. A reação dos adeptos ao minuto de silêncio em honra de Pinto da Costa é um sinal que não devemos ignorar. Goste-se ou não do homenageado ou dos métodos, a verdade é que não estávamos a assinalar a morte de um assassino ou de um ditador. Respeitar a memória de quem dedicou uma vida ao futebol seria o mínimo da decência neste caso.
3. Noutros campos, as arbitragens continuam a errar em favor de três equipas de uma forma tão sistemática que não valoriza a competição. Depois do Benfica com o Moreirense, também Porto e SCP beneficiaram de erros graves com influência no resultado. Sem esses bónus, o Braga continuaria no pódio.
4. Do mesmo modo, a possibilidade dos clubes fazerem alguns jogos no seu estádio e outros em campos com maior dimensão afeta a justiça e a igualdade da competição. É legítimo perguntar porque razão alguns clubes trocam competitividade por dinheiro quando jogam com os três clubes mais poderosos.
5. O Braga inaugurou o Estádio Amélia Morais num marco que valoriza simultaneamente a importância dos adeptos e das mulheres na vida (e nos sucessos) do clube. Foi um dia muito feliz.