Corpo do artigo
As férias da Páscoa trouxeram-me para um lugar remoto onde não consegui assistir em direto ao último jogo do Braga. Quando vi os golos no miniecrã do telemóvel, pareceram-me tirados a papel químico. Moutinho, que regressou em grande forma para mostrar que faz a diferença, fez dois passes milimétricos para a esquerda onde surgiu, oportuno, Gharbi a finalizar outras tantas vezes. Foram, aliás, as únicas ocasiões em que o marcador mexeu. João Moutinho foi o melhor em campo e Ricardo Horta continua a somar recordes: jogou em todos os 50 jogos da equipa em todas as competições nesta época. Nota muito positiva para os adeptos do Braga que compareceram em grande número e estiveram muito ativos no apoio à equipa no Estoril. O jogo ficou resolvido ao minuto 21 e o Braga continua a reclamar o lugar ao sol na luta pelo pódio, aproximando-se do saldo de golos do seu competidor direto (continua favorável ao Porto +31 vs +26). As vitórias de Braga e Porto, conjugadas com a derrota do V. Guimarães, garantem matematicamente que Braga e Porto já não ficam abaixo da quarta posição. Mas é pelo lugar no pódio que lutamos agora, o que seria verdadeiramente especial tendo em conta que isso apenas aconteceu quatro vezes, todas neste século: 2022/2023, 2019/2020, 2011/2012 e 2009/2010 (2.º com Domingos Paciência). Fora dos relvados, o Braga vai disputar a primeira final do campeonato nacional de voleibol feminino. É mais um marco histórico no ecletismo do clube que premeia o trabalho das jogadoras sob comando técnico de João Santos. Parabéns.