Corpo do artigo
No dia do 104.ºº aniversário, o presidente António Salvador referiu que o “Sporting de Braga está no ponto mais alto da sua história”. Se dúvidas houvesse, o facto de vivermos uma época desenxabida e, ainda assim, mantermos o quarto lugar na Liga e continuarmos a lutar pela Taça de Portugal e pela Liga Europa confirmam a veracidade da ideia.
Fora dos relvados, vencemos no atletismo, vencemos no futebol de praia, vencemos no futsal e estamos muito fortes no voleibol feminino. Os últimos vinte anos confirmam um Braga mais forte do que nunca e com uma estrutura que lhe permite sonhar com novas conquistas.
Na Reboleira, a primeira parte foi um hino ao aborrecimento e os números demonstram-no com invulgar clareza: o Braga teve 79% de posse de bola e não conseguiu rematar uma única vez à baliza adversária. Ao intervalo, Carlos Carvalhal mexeu na equipa e no marasmo que caracterizou a primeira metade. O Braga criou mais oportunidades, mas só conseguiu marcar aos 90+4, quando El Ouazzani encontrou uma brecha na muralha da Amadora. Parecia que o Braga tinha encontrado a sua Estrela em dia de aniversário.
Mas o jogo não acabava ali. Na mesma jogada em que ignorou uma falta sobre Moutinho, o árbitro ainda marcou um livre para o Estrela da Amadora que haveria de resultar num golo corretamente anulado pelo VAR por fora de jogo. Ainda que falível e tendencialmente favorável aos três clubes mais influentes, a verdade é que o VAR corrige muitos erros de arbitragem ajudando a manter a justiça possível nos resultados. Na Amadora, o VAR foi a verdadeira Estrela da festa de aniversário do Braga.