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Mesmo sem a chama de outros tempos, o Boavista é um adversário especial. A festa foi bonita e contou com todos os ingredientes necessários. Os adeptos bracarenses fizeram a noite parecer uma tarde de domingo, pintaram o topo de vermelho e branco e fizeram-se ouvir durante todo o jogo. O Braga apresentou-se de fato-macaco, dominou o primeiro tempo e Zalazar vestiu a capa de herói servindo uma série de jogadas de perigo. O golo de Roberto Fernández, com assistência do uruguaio, premiou o domínio bracarense. A partir daí, o jogo foi mais difícil e disputado, com oportunidades para ambos os lados.
Este Braga de Carlos Carvalhal pratica melhor futebol e, ao mesmo tempo, está mais eficaz e pragmático. As alterações operadas ao longo da partida foram bem conseguidas e acrescentaram valor à equipa. Mas ainda há um longo caminho a percorrer para que os jogadores possam assimilar as ideias do treinador. É notório que a gestão se está a fazer jogo a jogo e, ao mesmo tempo, sente-se que a experiência de Carvalhal já faz a diferença. O teste da próxima quinta-feira é muito importante para o futuro da época, embora menos determinante que a eliminatória anterior com o Servette. Desta vez, a entrada na fase de grupos está garantida - só falta saber se na Liga Europa ou na Liga Conferência. O jogo é de elevada dificuldade e o Braga precisa de levar um bom resultado para a Áustria. O Rapid Viena só tem vitórias na Liga Europa, onde já marcou 11 golos e apenas sofreu 2. Por isso, a convocatória mais importante desta semana é para os adeptos: encher as nossas bancadas de apoio ao Braga é decisivo e fundamental.
*Adepto do Braga