Acusações à GNR de Vila Verde, num clima de grande emoção, dominaram esta tarde as cerimónias fúnebres, em Braga, do jovem afogado no Rio Homem, quando fugia à GNR, após furto de raspadinhas e gomas do Café Cruzeiro, na freguesia da Lage, em Vila Verde.
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Os pais da vítima sentiram-se mal durante a missa celebrada pelo diácono Fernando, em Braga, tendo de ser logo assistidos por uma equipa dos Bombeiros Voluntários de Braga.
A falta de esclarecimentos, acerca das circunstâncias da morte de André Rato, bem como as suspeitas de que teria sido agredido antes da morte, foram as situações mais denunciadas.
André Rato, de 27 anos, casado, com duas filhas, de cinco e dois anos, foi sepultado esta tarde, no Cemitério de Monte de Arcos, em Braga, depois do velório de manhã e da missa de corpo presente ao princípio desta tarde na Igreja do Pópulo, situada no centro de Braga.
O jovem, que trabalhava como angariador da Endesa, em Braga, encontrava-se com mais dois suspeitos do chamado "gangue das raspadinhas", quando se despistou com o seu automóvel, Fiat Uno, cinzento, na Ponte Nova, da freguesia de Loureira, em Vila Verde.
Fernando Malheiro, o "Férnas", de 22 anos, residente em Vila Verde, continua fugido da GNR, enquanto o terceiro suspeito, um menor de 15 anos, já foi internado no Colégio de São Caetano, em Braga.