Uma cozinheira da Escola Básica Padre Agostinho da Silva, em Cascais, testou positivo à covid-19, esta segunda-feira. Os funcionários que trabalham na cozinha foram para casa em isolamento profilático e, esta terça-feira, os estudantes almoçaram sandes.
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Patrícia Araújo, mãe de uma aluna do 4º ano, ficou surpreendida quando a filha chegou a casa e disse que o almoço tinha sido "uma espécie de piquenique". "
Perguntei-lhe o motivo e fui ver o meu email e tinha um aviso da professora dela a explicar o que tinha acontecido. Se já sabiam deveriam ter avisado os pais mais cedo. Tinham ido buscar os filhos para almoçarem em casa ou pelo menos enviavam o almoço. A minha filha tinha uma sandes de atum e outra de queijo e ela não gosta de nenhuma das duas e comeu o pão seco", lamenta a encarregada de educação, que acrescenta que o email foi apenas enviado às 15 horas.
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Patrícia admite ainda que se sente "um pouco insegura". "Se houver mais casos poderá ser mais preocupante", diz.
A cozinheira ter-se-á sentido mal no domingo e foi ao Hospital de Cascais onde realizou o teste à covid-19, não tendo voltado a trabalhar desde então. A Câmara de Cascais garantiu ao JN que "foram cumpridas as normas de segurança, a cozinha e o refeitório foram completamente desinfetados e amanhã [quarta-feira] já haverá uma equipa nova a confecionar os pratos".
Segundo Helena Escravana, coordenadora da Escola Padre Agostinho da Silva, "as aulas continuaram a decorrer normalmente, pois os funcionários que trabalham na cozinha não estão em contacto direto com os alunos". "Não há grande risco para os estudantes, que estão no refeitório. A cozinheira não sai da copa", assegurou ao JN.
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