Em cerca de sete meses, serão conhecidas as propostas para a Ponte D. António Francisco dos Santos, entre o Areinho de Oliveira do Douro, em Gaia, e Campanhã, no Porto.
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Os sete concorrentes do concurso lançado em setembro de 2021 foram admitidos formalmente na passada quinta-feira, para apresentarem propostas. Têm 210 dias para expor os planos, nos quais "deverão incluir um estudo prévio de toda a intervenção".
"Só aí haverá uma adjudicação, após a análise, classificação e ordenação das propostas, e será então conhecido o adjudicatário que irá desenvolver o projeto de execução da obra", informam as câmaras do Porto e Gaia, em resposta conjunta.
O orçamento de 38,5 milhões de euros, incluindo a construção da travessia e respetivos acessos nas duas cidades, mantém-se e, para já, "não está previsto o enquadramento em qualquer financiamento, sem prejuízo de estarem a ser analisadas diversas possibilidades", notam as autarquias, quando questionadas sobre a possibilidade do projeto receber uma verba do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Esta travessia será à cota baixa, com 300 metros sobre o leito do rio, e terá menor impacto entre as duas margens e uma função "claramente mais local", constata Adão da Fonseca.
A par disso, acrescenta Álvaro Costa, engenheiro civil especialista em transportes, fará o exercício de "coser o território". No ponto onde encaixará a nova travessia na margem de Gaia, "o território está em constante crescimento e tem grande potencial", nota Adão da Fonseca, também engenheiro civil.
De acordo com o anunciado pelas câmaras, o tabuleiro terá duas faixas de rodagem, com duas vias de circulação cada, um separador central, assim como passeios e ciclovias unidirecionais de ambos os lados.