A pista particular onde a aeronave que caiu sábado à noite próximo da localidade de Ciborro, concelho de Montemor-o-Novo, se preparava para aterrar é ilegal.
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Um dos mortos envolvidos no acidente da aeronave em Montemor-o-Novo é José Inácio da Costa Martins, capitão de Abril.
Além de Costa Martins, 72 anos e coronel da Força Aérea, o acidente do aparelho provocou ainda a morte a José Alberto Sousa Monteiro, segundo fonte da GNR de Évora.
Os dois corpos já foram transportados para a Casa Mortuária do Hospital Distrital de Évora.
A Polícia Judiciária inspeccionou o local do acidente, que está agora a ser alvo de peritagem por elementos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação.
De acordo com a GNR, desconhece-se ainda o motivo da queda da aeronave, que está neste momento isolada, existindo um perímetro de segurança.
Testemunhas no local afirmaram que a avioneta caiu na Herdade da Atabueira, propriedade de Jacinto Amaro, presidente da Federação Portuguesa de Caça (FENCAÇA) A Herdade da Atabueira fica junto à pista particular, na Herdade de Cavaleiro e Pinheiro.
Segundo uma testemunha, a avioneta levantou voo da pista particular para dar um passeio e despenhou-se no regresso a cerca de 500 metros da pista.
O alerta foi dado cerca das 20:30 pelo proprietário da pista e da propriedade, que estranhou o facto de ainda não terem regressado, adiantou à Lusa a mesma testemunha Na altura ocorreram ao local seis viaturas e 19 homens dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo mas, de acordo com o segundo comandante da corporação, Luís Paixão, a GNR vedou o acesso à aeronave, pelo que os bombeiros regressaram ao quartel.
Em declarações à Lusa, fonte da GNR explicou que o acesso à aeronave foi restringido às pessoas estritamente necessárias para evitar a destruição de eventuais indícios ou provas existentes.