A Câmara de Aveiro planeia regular o tráfego na Avenida Lourenço Peixinho através de presença policial. A medida avança quando a obra ficar concluída. Ao longo das últimas semanas, especialmente durante a tarde, têm-se formado longas filas naquela via, com os automobilistas impacientes a buzinarem devido à lentidão com que avançam, constatou o JN. Para a falta de fluidez contribuem essencialmente dois fatores: os trabalhos em curso na zona central da cidade e o elevado número de turistas.
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Parte do problema ficará resolvido quando os trabalhos terminarem. Nesta altura há empreitadas em curso não só na Lourenço Peixinho, mas também na rotunda das pontes e na zona do Rossio.
No que à avenida diz respeito, nesta fase da obra não é possível atravessar em alguns pontos, nomeadamente no cruzamento com a Rua Engenheiro Oudinot, o que leva "muitas viaturas a terem de percorrer a avenida" para chegarem ao destino, explica o presidente da Câmara, Ribau Esteves.
O caos é agravado pelo elevado número de turistas. É "um clássico haver um aumento do tráfego pedonal na avenida por causa dos turistas na segunda quinzena de julho e durante o mês de agosto", diz Ribau Esteves, sublinhando que este ano está a haver uma afluência maior que o habitual.
"O caudal de tráfego pedonal é de tal ordem que os momentos para os carros passarem são muito reduzidos, gerando filas", conta.
Não haverá semáforos
Quando a obra da avenida ficar concluída, a fluidez será assegurada através da presença assídua da polícia. "Temos ponderado um sistema para implementar no fim das obras, que será de regulação por autoridade presente. Não vamos colocar semáforos", explicou Ribau Esteves.
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Os agentes da autoridade, completa o edil, funcionarão como uma espécie de "sinaleiros de passadeiras, para que haja uma regulação do tráfego pedonal desde o meio da manhã até ao final da tarde", durante o verão e em períodos pontuais do ano, como é o caso da Páscoa.