<p>Uma obra na freguesia de Anta, em Espinho, está parada porque a Portugal Telecom ainda não foi mudar os postes que, devido ao alargamento da via, se encontram agora em plena estrada. A Junta de Freguesia está indignada.</p>
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A obra de requalificação da Rua do Requeijo, no lugar da Idanha, em Anta, concelho de Espinho, está parada porque a Portugal Telecom (PT), apesar de informada há já um mês, ainda não tratou de mudar os antigos postes de sítio. A rua foi alargada e os postes encontram-se agora longe da berma ou mesmo, nos locais onde a via foi alargada de três para seis metros, em que estão mesmo em plena estrada.
O presidente da Junta de Freguesia de Anta, Napoleão Guerra, explicou ao JN que a situação está a atrasar uma obra que há muito se desejava.
"A rua já tem todas as infra-estruturas básicas há bastante tempo, mas não houve dinheiro para asfaltá-la. Finalmente conseguimo-lo agora. Tratamos de alargar a via onde foi possível, pois é uma zona de potencial crescimento e consequentemente virá a ter grande movimento", explicou o autarca.
"Começamos a obra há um mês e tratei logo de avisar a EDP e a PT que precisavam de vir mudar os respectivos postes. A EDP veio logo passados uns três dias, mas a PT nem sequer se dignou a responder", continuou.
"Enviei à PT um fax no dia 22 de Abril e há cerca de uma semana enviei outro. Nem uma resposta. Marimbaram-se pura e simplesmente. Podem ser muito ricos e apresentar muitos lucros, mas isso não lhes dá o direito de desrespeitar as autarquias e as populações que democraticamente as elegeram", criticou Napoleão Guerra.
"E, por isso, fui muito claro no meu segundo fax: se não vierem rapidamente tratar do assunto, iremos imputar à PT os prejuízos que se vierem a verificar devido ao atraso da obra", fez notar.
O JN procurou obter esclarecimentos junto da Portugal Telecom, mas a empresa não respondeu em tempo útil.
De referir que, ali bem perto, também no lugar da Idanha, foi já iniciada a ligação entre a Rua Professor Dias Afonso e a rotunda do IC24, uma obra reclamada há muito.