Quatro cães ainda estão desaparecidos após ataque mortal em Santa Maria da Feira
Continuam desaparecidos quatro dos seis cães que faziam parte da matilha que, na passada quinta-feira, terá estado na origem do ataque que resultou na morte de um empresário de inertes em Nogueira da Regedoura, Santa Maria da Feira. As autoridades mantêm patrulhas no local.
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Na sexta-feira, as autoridades capturaram dois cães considerados os mais perigosos. Estes animais estão agora em quarentena no canil intermunicipal da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria.
Desde então, um dispositivo composto por militares da GNR, incluindo elementos do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), membros da autarquia, Proteção Civil e o veterinário municipal, têm patrulhado na zona de pinhal e mato onde ocorreu o ataque fatal a Alberto Silva, de 68 anos. O funeral do empresário realizou-se este sábado, em Anta, Espinho.
Trata-se de uma área extensa, abrangendo os municípios da Feira, Espinho e Gaia.
Em declarações ao "Jornal de Notícias", a Câmara Municipal informou que as buscas pelos animais prosseguiram pelo segundo dia consecutivo, desde as 7.30 horas, com as equipas percorrendo o trajeto habitual da matilha, sem encontrarem quaisquer sinais dos restantes cães. Ainda segundo a mesma fonte, “as equipas vão continuar atentas ao local e às imediações”.
O ataque a Alberto Silva foi testemunhado por um cliente que se dirigia ao areeiro. Este relatou aos presentes no local que viu os cães atacarem o empresário e que, com grande esforço, conseguiu afastá-los antes de alertar as autoridades.
O incidente gerou grande preocupação entre a população, que agora teme percorrer a região a pé. Moradores relataram outros ataques anteriores envolvendo cães na área, embora sem consequências tão trágicas como o ocorrido na quinta-feira.