PS criticou atrasos em obras de Braga, mas o presidente da Câmara respondeu que os projetos estão a avançar.
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O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio garantiu ontem, terça-feira, que a obra de requalificação do Nó de Infias – o “cancro” rodoviário da cidade, devido aos constragimentos do trânsito - pode avançar ainda neste semestre, sublinhando que, “se o PS ainda fosse Governo, talvez tal não acontecesse.
O autarca respondeu, assim, ao vereador Artur Feio, do PS, que criticou, em reunião do Executivo Municipal, o que considera ser “o grande atraso no lançamento da obra de requalificação do Nó de Infias, cuja construção, anunciada há um ano pelo Município, ainda não se efetivou.
Na ocasião, Artur Feio disse que o atual mandato da maioria PSD/CDS está a ser “um fracasso”, exemplificando, ainda, com os alegados atrasos nos projetos da requalificação do antigo cinema São Geraldo, no parque ecomonumental das Sete Fontes e no lançamento da obra de uma nova Estação de Tratamento de Águas Residuais(ETAR) pela empresa municipal Agere. “Nada avançou e nada estará concluído neste mandato”, lamentou, dizendo que, no caso da ETAR, foram já perdidos nove milhões de euros de fundos europeus.
Artur Feio criticou, ainda, a obra de arranjo da Avenida da Liberdade, recentemente concluída, chamando-lhe de “cosmética, sem nenhuma vantagem para o trânsito”. A posição do PS foi acompanhada pelo vereador da CDU, Vítor Rodrigues, que também votou contra o Relatório de Atividades e Contas de 2023, que estava em discussão, e que foi aprovado pela maioria.
Em resposta, Ricardo Rio disse que o financiamento da ETAR está garantido, salientando que pode ser superior aquele valor.
Sobre a requalificação do São Geraldo e do edifício anexo do Pé Alado, onde está a Junta de Freguesia da Cividade, o edil revelou que o projeto feito para a sua transformação em Centro de Media Arts, tem de ser alterado, dado que a Universidade do Minho concluiu que o prédio tem “patologias estruturais” que têm de ser corrigidas. Acrescentou que, no final, será negociada a sua compra à Arquidiocese de Braga.
A este propósito, Vítor Rodrigues e Adolfo Macedo lamentaram que a Autarquia pague 12500 euros mensais à Diocese pela renda do Pé Alado, o que, ao fim de sete anos, já representa “561 mil euros”.