A Salvador Caetano esclareceu, esta quarta-feira, que o incêndio ocorrido no Carregado aconteceu em instalações que tem arrendadas a uma empresa que já não pertence ao grupo, a Caetano Coatings, SA.
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"Nestas mesmas instalações, o Grupo Salvador Caetano dispõe de uma unidade de comercialização de veículos industriais e um centro de formação que não foram afetados pelo incêndio", explica o grupo empresarial, em comunicado enviado à agência Lusa.
O fogo deflagrou, terça-feira ao final da tarde, em duas fábricas, uma delas referida como sendo da Salvador Caetano e outra da Dura, no mesmo complexo industrial. Foi dado como extinto, esta quarta-feira, pelas 00.14 horas, sendo os trabalhos finalizados por volta das 03.00 horas.
Do incêndio resultaram sete feridos ligeiros - cinco funcionários e dois bombeiros - um dos quais foi transferido para o Hospital de Vila Franca de Xira.
O presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, declarou entretanto que os trabalhadores da fábrica Caetano do Carregado "não deverão ser dispensados", mas colocados noutras secções da empresa.
A fábrica de montagem de componentes para automóveis da Dura Automotive Portugal foi atingida duas vezes pelo fogo em apenas seis meses.
Em setembro de 2014, a unidade, localizada no concelho de Alenquer, foi atingida por um fogo que começou com uma explosão num quadro elétrico. Além dos estragos, fez dois feridos, um deles grave.
Passados seis meses, a fábrica do fornecedor mundial de componentes de automóveis foi atingida pelas chamas que alastraram da Caetano Coatings, SA.