<p>Parte do tecto, em cimento, de uma sala da EB 1 de Galizes, em Nogueira do Cravo, desabou, na madrugada de ontem, tendo danificado secretárias. A tijoleira ficou à vista e dá sinais de fissuras que terão estado na origem do desabamento do tecto. </p>
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Só ontem de manhã, os professores tomaram conhecimento do sucedido. "Poderia ter sido uma verdadeira tragédia", comentava-se, ao início da tarde, junto à porta da EB1 de Galizes. Docente na EB1 de Galizes, Jorge Marques sublinhou a necessidade de uma intervenção no espaço escolar, mas reconheceu que "não havia nada que indicasse tamanha coisa". "Não havia sinais de humidade", referiu, notando contudo que o último arranjo realizado não contemplou uma intervenção nos tectos, mas apenas uma pintura.
Na opinião do professor, "é uma pena que a escola não seja arranjada", considerando que a EB1 de Galizes beneficia de "um óptimo espaço" que necessita de ser valorizado. "Há escolas que não têm este espaço", sublinhou, destacando a necessidade de um refeitório e de um espaço para a prática de educação física.
Apesar da degradação visível no interior da escola, os pais e encarregados de educação batem-se pela continuidade das crianças na EB1 de Galizes. "Enquanto elemento da comunidade, vou fazer de tudo para que a escola não saia de Galizes", referiu Bruno Miranda, encarregado de educação de uma aluna.
Opinião semelhante foi recolhida à porta da escola, com os pais a reclamarem por uma intervenção de fundo naquele edifício escolar.
A situação foi acompanhada pela vereadora da Educação da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.
Do diálogo estabelecido entre a autarquia, o Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas e os pais dos alunos resultou a decisão de as aulas passarem a decorrer nas salas da Sociedade Recreativa de Galizes até à conclusão dos trabalhos de recuperação. As actividades escolares são retomadas na terça-feira.