A CGTP e a UGT chegaram a acordo para avançar com uma greve geral, "para muito breve", em dia e nas formas que serão entretanto acordadas, anunciaram as centrais sindicais.
Corpo do artigo
Em conferência de Imprensa, Carvalho da Silva, líder da CGTP, disse que "as medidas de grande destruição para os direitos dos trabalhadores", apresentadas por Passos Coelho, "comprometem ainda o futuro" e algumas "violam a Constituição".
Depois de o primeiro-ministro ter anunciado na quinta-feira à noite um novo pacote de austeridade no âmbito do combate ao défice público, a CGTP tomou a iniciativa de escrever à UGT convidando-a para "o desenvolvimento do diálogo, a todos os níveis", e para a "construção da unidade na acção necessária para que a resposta seja de todos os trabalhadores portugueses".
Quase em simultâneo a UGT contactou a sua congénere com o mesmo objectivo e o encontro ficou marcado para o final da manhã desta segunda-feira.
A greve geral, que ambas as partes consideravam uma inevitabilidade confirma-se. A proposta, que ainda vai ter de ser aprovada pelas estruturas dirigentes, foi anunciada por Carvalho da Silva no final da reunião com a delegação da UGT, liderada por João Proença, esta segunda-feira de manhã.