Cavaco Silva defendeu esta quarta-feira que o corte dos subsídios de férias e Natal aos funcionários públicos e pensionistas constitui uma "violação do princípio básico de equidade fiscal" e que os sacrifícios exigidos já terão sido ultrapassados no caso dos pensionistas.
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A referência do presidente da República à ultrapassagem dos limites é um recado directo ao Governo: é preciso colocar um travão aos sacrifícios que estão a ser exigidos aos portugueses. Daí que tenha causado mal-estar no Executivo de Passos Coelho e, inclusivé, entre "barões" do PSD, para quem o chefe de Estado proferiu um discurso "pouco recomendável" e que acentua o "perigo de dividir funcionários públicos e privados". Há mesmo quem considere que as declarações podem abrir caminho a uma "ruptura" entre Cavaco Silva e o Governo.
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