O presidente da mesa do XXXII Congresso do PSD, Rui Machete, confirmou, à chegada a Mafra, que “as quatro candidaturas concordaram” com a proposta de redução dos trabalhos a um dia.
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Rui Machete disse que na reunião da véspera com os representantes de Passos Coelho, Aguiar-Branco, Paulo Rangel e Castanheira Barros, todos concordaram com a redução dos trabalhos, adiantando não se dever “perder tempo com coisas marginais”.
O presidente da mesa fugiu a mencionar de quem partiu a iniciativa, mas reiterou que a sugestão foi feita “para maior eficiência” dos trabalhos, alterando a ordem prevista, ou seja, começando pelos estatutos e deixando para a tarde e noite a discussão política. “Pareceu-me útil”, disse, e que não valeria a pena “estar a prolongar o congresso para o dia seguinte por causa dos estatutos”, justificou.
Manchete reconheceu a Santana Lopes, enquanto primeiro subscritor do direito potestativo para a convocação de um congresso extraordinário, a legitimidade para estar “indignado”, mas escusou-se a comentar que o secretário-geral do partido, Marques Guedes, tenha considerado a proposta de encurtamento como “bizarra”.