O comandante metropolitano da PSP do Porto garantiu que "todas as condições de segurança" do depósito de armas desta polícia, na Quinta da Bela Vista, estão "devidamente acauteladas".
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Abílio Pinto Vieira considerou, em declarações à Agência Lusa, no entanto, que o assunto é "matéria confidencial", escusando, por isso, adiantar mais pormenores sobre os moldes em que é feita a vigilância do edifício e do respectivo material de guerra.
Na edição de hoje, o Jornal de Notícias afirma que o depósito das armas da PSP, na Quinta da Bela Vista, no Porto, "vai deixar de ter vigilância nocturna".
Sustenta ainda que a medida é consequência de "cortes nos subsídios de turno" aos agentes encarregados do serviço.
De acordo com o diário o armazém contém "milhares de armas apreendidas e de uso ou em reparação" pela PSP.
O JN acrescenta também que "a decisão tomada pelos responsáveis do Comando Metropolitano, para entrar brevemente em vigor, causou mal-estar entre os elementos da PSP que tomaram conhecimento do assunto".
Os agentes consideram que "em causa não está apenas a retirada de um subsídio de 130 euros mensais a meia dúzia de agentes, que representará uma poupança aproximada de nove mil euros por ano (800 euros por mês), mas sobretudo as condições de segurança efectiva do local".
A Lusa tentou obter também um comentário da Associação Socioprofissional da Polícia (ASSP) sobre o assunto o que não foi possível até ao momento.