Portugal considerou esta quarta-feira "insuficiente" a nova proposta da Comissão Europeia de apoio aos agricultores afectados pelo surto de E. Coli que aumenta os níveis da compensação dos prejuízos, disse fonte oficial do ministério da Agricultura.
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O ministro da Agricultura, António Serrano, defendeu na terça-feira, no Luxemburgo, que as perdas dos agricultores europeus deviam ser pagas a 100%.
O comissário Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, propôs esta quarta-feira o aumento do nível de ajudas total para os produtores europeus de 150 para 210 mil milhões de euros.
Bruxelas também elevou o nível de compensação de 30 para 50% do preço de referência dos produtos.
Dacian Ciolos alargou ainda a possibilidade de indemnização aos produtores de curgetes e pimentos, enquanto que a lista anterior previa apenas compensações para os produtores de pimentos, tomates e alfaces.
Os ministros da Agricultura da União Europeia estiveram reunidos na terça-feira no Luxemburgo para analisar os problemas dos agricultores afectados pelas quebras no consumo de produtos hortícolas.
A origem do surto infeccioso, que já matou 25 pessoas, continua a ser desconhecida, depois de ter sido inicialmente associada a pepinos espanhóis e, mais tarde, a rebentos de soja, o que foi posteriormente desmentido.