O sector dos transportes têm dado o principal contributo para o aumento das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal.
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Os gases subiram em 2006 cerca de 13% além do limite fixado pelo Protocolo de Quioto, que tem por referência os valores de 1990.
As emissões com origem nos transportes continuam, assim, a desestabilizar alguns dos avanços conseguidos na produção energética mais limpa.
Estimativas feitas pela Quercus a partir de dados da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas apontam para que cada português seja "responsável" pela emissão de 8,27 toneladas por ano de GEE.
Parte das responsabilidades portuguesas para o cumprimento de Quioto assenta na compra de direitos de emissão de dióxido de carbono (CO2) a países que não chegam ao tecto de emissões hes foi admitido. Os compromissos portugueses de redução das emissões de CO2 alinham pelos da UE e a voz da Comissão Europeia predomina nestas negociações em Copenhaga, ainda que na cimeira participem técnicos portugueses e nos trabalhos finais os acertos fiquem nas mãos da comitiva oficial portuguesa.
Perto do fecho da conferência, deslocam-se a Copenhaga, entre outros, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro e ainda o primeiro ministro, José Sócrates.