Em noite de lotação máxima e muitos concertos em simultâneo, há momentos que valem por dois. Recorde a sexta-feira do NOS Primavera Sound.
Corpo do artigo
Hoje, sábado, último dia do NOS Primavera Sound 2015, ainda temos até às cinco da tarde para comparar relatos e preencher com os amigos os buracos da noite para conseguir responder à pergunta: Killer Mike com El-P, Ariel Marcus Rosenberg ou o septeto neosoul Jungle, que foi o que teve mais público: quem ganhou o "mexican standoff" da noite?
Numa coisa parece haver concordância: pareceu para muita gente uma noite gloriosa. Para mim foi tudo entre dois: a explosão de bubble pop psicadélico de Ariel na tenda Pitchfork (que pinta: óculos negros à Cobra, calças cabedal, t-shirt vermelho touro e a cara de cabeleira loira de Sarah Michelle Geller) e ter ouvido à frente à esquerda "A christmas fucking miracle" com as batidas gordas dos Run The Jewels (e que adorável gordo é Killer Mike) a baterem-me nas pernas e a cabeça a ouvir sininhos na encantada pradaria ATP.
Às cinco da tarde deste sábado começa tudo outra vez: 12 horas, quatro palcos, 21 bandas.