O Benfica prometeu "equacionar" a participação na Taça da Liga, agastado com as arbitragens, mas um eventual boicote seria penalizado com a suspensão até cinco anos de todas as provas da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
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Os "encarnados" aludem à possibilidade de virem a "equacionar" a participação na presente edição da Taça da Liga, "em face do desgaste e da falta de garantias de isenção na arbitragem agora evidenciadas", num comunicado publicado no seu site, lido pelo presidente da Assembleia Geral, Luiz Nazaré, no seguimento da reunião de segunda feira do plenário dos seus órgãos sociais.
A intenção do Benfica está balizada pelo artigo 3º do Regulamento da Taça da Liga, que diz que a prova é "disputada exclusiva e obrigatoriamente pelos clubes participantes na Liga Zon Sagres e na Liga Orangina em cada época desportiva", pelo que esse dever também lhe é atribuído.
A hipotética decisão de abandono da competição está sob a alçada do artigo 56 do Regulamento Disciplinar, que é bem claro: "Se a desistência se verificar depois de iniciada a competição, os clubes serão punidos com as penas de desclassificação na prova, exclusão das competições organizadas pela Liga e multa acessória de 100 mil euros".
Mesmo sem o Benfica ter ainda jogado, a prova já teve o seu início e uma eventual retirada do Benfica está ainda sujeita ao legislado na sub-secção XII, que trata da pena de exclusão das competições profissionais.
Diz o artigo 45º que "a pena de exclusão consiste na proibição de participação em todas as competições organizadas pela Liga, pelo período de uma a cinco épocas".