O Benfica venceu o Marítimo pela vantagem mínima, num jogo que dominou praticamente do princípio ao fim. Cardozo teve uma noite para esquecer, ao não conseguir acertar na baliza, mas Coentrão resolveu a questão. Os madeirenses continuam sem triunfar na Liga.
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O Benfica entrou decidido no jogo e assumiu a iniciativa, perante um Marítimo claramente vocacionado para defender uma estratégia de puro contra-ataque. No entanto, os "encarnados" só desenharam a primeira ocasião de perigo aos 14 minutos. Maxi Pereira e Saviola trocaram a bola na área, mas perderam espaço e oportunidade de remate.
As águias acentuaram a pressão e os insulares sentiam-se impotentes para parar o jogo do oponente. No entanto, apesar do domínio, o onze de Jorge Jesus exibia alguma falta de esclarecimento na zona atacante.
Danilo Dias defendeu, em cima da linha de baliza, um cabeceamento de Javi Garcia, e Marcelo também interveio de forma eficaz.
Por outro lado, nesta fase a águia reclamou uma grande penalidade sobre Saviola. O argentino surgiu solto na área e tentou driblar dois adversários que entram de carrinho, provocando a sua queda. O juiz decidiu mal, pois a falta foi evidente.
O rumo do encontro parecia complicado na perspectiva insular. Mas, os lances de contra-golpe poderiam até ter concedido a vantagem. Roberto anulou remates de Danilo Dias e de Baba. Na segunda parte, a águia renovou o domínio e concedeu a sensação de que marcaria a qualquer momento. Fábio Coentrão conseguiu o que Cardozo, desastrado, lutou sem sucesso por alcançar.
O Benfica bem se pode queixar de si próprio por não desenhar um resultado mais expressivo. Sofreu desnecessariamente, mas Tacuara esteve profundamente desinspirado, ao contrário do que tinha sucedido no dérbi com o Sporting.