Extremo dos leões assina golo de classe. Inglês lança o pânico na defesa axadrezada, mas não foi acompanhado da mesma forma pelos colegas. Boavista sem fibra para ameaçar
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Com um jogo competente, o Sporting venceu o Boavista (3-0) e continua na perseguição aos lugares que permitem lutar pela Liga dos Campeões (Braga a cinco pontos é o adversário mais próximo). No intervalo da batalha europeia com o Arsenal, na quinta-feira, em Londres, os leões foram fortes e tornaram a dar uma boa imagem.
Nuno Santos assinou de letra um quadro improvisado de Marcus Edwards. O inglês, sempre em alta rotação, destruiu a defesa contrária, só que não encontrou companheiros à altura no momento da verdade. Chermiti esteve desinspirado, mas não foi o único.
Os axadrezados foram controlados pelo Sporting e, apesar de melhorarem um pouco na segunda parte, nunca incomodaram a baliza de Franco Israel, que substituiu o lesionado Adán. O leão assumiu a iniciativa e ameaçou marcar no lance inicial. Chermiti cabeceou à barra e a equipa manteve a pressão que condicionava a pantera.
O onze de Petit sentia dificuldade em sair do meio-campo perante um adversário mais ativo no flanco direito, mas com Chermiti sem a mira afinada. Depois do primeiro lance, o atacante, isolado, voltou a falhar.
O pecado do avançado tinha origem nas ações de Edwards, que permitiu a Nuno Santos assinar o primeiro tento com um remate de letra, que levantou o estádio.
Em vantagem, os verde e brancos mantiveram o domínio, desperdiçaram mais chances, uma fruto de uma combinação da dupla do costume com Chermiti a não ser capaz de tornear Bracali. Logo a seguir, Salvador Agra, num corte infeliz com uma dose de imprudência, fez autogolo.
No segundo tempo, a formação de Amorim tornou a levar a bola à barra e a esbanjar oportunidades. Edwards voltou a colar o selo criativo e a ver os companheiros sem discernimento. O Boavista melhorou, mas num plano insuficiente para reabrir a discussão.
Mais: Nuno Santos revelou inspiração e esteve na génese do segundo tento. Ao estilo "Speedy González", Edwards semeou o pânico na defesa e merecia outro... Chermiti.
Menos: Salvador Agra foi infeliz mas também imprudente, já que exagerou na intensidade do corte que deu o autogolo. Chermiti desperdiçou várias oportunidades.
Árbitro: Preferiu legitimar a ação do defensor axadrezado em lances na área com Edwards e Trincão. Dúvidas na segunda ação, mas o VAR adotou o mesmo critério.
Veja o resumo do jogo:
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