A seleção de Marrocos foi excluída da Taça das Nações Africanas (CAN) de futebol de 2017 e 2019 e foi multada em um milhão de dólares (883 milhões de euros) por ter desistido de organizar a competição deste ano.
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O anúncio foi feito pela Confederação Africana de Futebol (CAF), que recusou a invocação de "força maior" utilizada por Marrocos para reconsiderar a organização da competição.
"Contrariamente ao que defende a Federação Marroquina de Futebol, a força maior não pode ser invocada [na situação em apreço]", aponta a CAF.
Marrocos desistiu de organizar a Taça das Nações Africanas de futebol de 2015 (CAN2015) a dois meses do início da prova, invocando o surto de ébola que matou cerca de seis mil pessoas na África Ocidental.
A competição acabaria por ser acolhida pela Guiné Equatorial, terceiro maior produtor de petróleo da África subsariana, que já tinha organizado a CAN2012, juntamente com o seu país vizinho, o Gabão.
A CAF reclama ainda uma indemnização à federação marroquina a título de "reparação pelos prejuízos materiais assumidos pela CAF e os seus parceiros face à desistência" de organizar a competição.