O diretor da Volta a França, Christian Prudhomme, garantiu esta terça-feira que não vai pedir a exclusão da Cofidis da prova, depois de o ciclista francês Remy Di Gregorio ter sido preso no âmbito de um alegado caso de doping.
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"Há um caso suspeito de doping e se se confirmar que o ciclista fez batota tem de ser castigado. Em relação à equipa, não creio (que tenha de ser castigada), pois parece um caso isolado", disse Prudhomme, no primeiro dia de descanso do Tour.
Em 2007, a equipa Cofidis abandonou a Volta a França, depois de o italiano Cristian Moreni ter tido um controlo positivo naquela edição da prova, num ano em que os organizadores exigiam que todas as equipas com casos de doping deixassem o Tour, como aconteceu também à Astana, devido ao positivo de Vinokourov.
Prudhomme salientou que este caso "nada tem a ver com o Tour" e que Di Gregori "não foi apanhado em flagrante delito" na prova.
Di Gregorio, de 26 anos, foi detido juntamente com outros dois indivíduos, por alegadamente estar envolvido num caso de doping, que começou a ser investigado em 2011 pela magistrada Annaick Le Goff, numa altura em que o ciclista ainda estava ao serviço da Astana.
O ciclista francês integrava a equipa da Cofidis - cujo hotel foi esta terça-feira alvo de rusgas da polícia francesa - para a edição de 2012 da Volta à França, que regressa na quarta-feira à estrada para a realização da 10.ª etapa.
A Cofidis anunciou que suspendeu provisoriamente o ciclista francês Remy di Gregorio, detido pela polícia francesa no âmbito de uma investigação de um alegado caso de doping, no dia de descanso da Volta a França.
"Remy di Gregorio está suspenso provisoriamente enquanto aguardamos por mais informação. Se as suspeitas (de doping) se confirmarem, será imediatamente despedido, de acordo com o que está estipulado no seu contrato e com as regras da equipa", informou a Cofidis, em comunicado.