O antigo guarda-redes e ex-dirigente do FC Porto Vítor Baia mostrou-se hoje, sexta-feira, "disponível para ajudar o futebol português" e deixou em aberto a hipótese de se candidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
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"Se o futebol português entender que eu possa ser uma mais valia estarei disponível para ajudar", sustentou Vítor Baia, que falava à margem de uma visita a uma escola em Baguim do Monte, em Gondomar.
Questionado se estaria disponível para ser candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), no próximo acto eleitoral, Vítor Baia assumiu que estava disponível para ajudar o futebol nacional.
"O futebol português necessita de uma nova visão e de um plano de acção mais abrangente e estou disponível para ajudar a que seja encontrada uma solução para os problemas por que passa", disse o ex-guarda-redes.
Vítor Baia, que este ano cessou funções de director no FC Porto, ainda não sabe quando acontecerá o regresso à actividade desportiva activa, mas poderá estar para breve. "Vamos aguardar, sou um homem do futebol", disse.
"Sinto-me com capacidade e competência para ajudar o futebol português", disse ainda Vítor Baia, considerando que, fora algumas excepções, os cargos de dirigentes deveriam ser preenchidos por ex-praticantes.
De acordo com Vítor Baia, "o futebol deve ser liderado por pessoas que estejam ligadas ao fenómeno, não querendo dizer que não haja dirigentes que, nunca tendo praticado, são bons líderes e gestores".
"Acho que havendo qualidade, competência e capacidade, os ex-praticantes estão naturalmente mais habilitados, dada a experiência que têm pelo conhecimento por dentro do fenómeno desportivo, neste caso o futebol", explicou.
Vítor Baia demarcou ainda a sua saída do FC Porto da do administrado Fernando Gomes, actual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), recusando a ideia de um plano concertado.
"São situações diferentes. Não há estratégias pré-definidas. Deixei por que achei que era o momento de o fazer e o Fernando Gomes também. Não há fantasmas, nem conspirações", sustentou ainda Vítor Baia.