Cerca de 30 mil pessoas, segundo os números da polícia, manifestaram-se esta quinta-feira no centro de Bruxelas, na Bélgica, contra medidas de austeridade do Governo, como os congelamentos salariais, número que os sindicatos organizadores do protesto fixam em 40 mil.
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A jornada de luta foi convocada pelas organizações sindicais sob o lema "pelo poder de compra, contra o congelamento de salários, pela manutenção integral do índice e por uma fiscalidade mais justa e mais progressiva".
A manifestação teve início às 10 horas (9 horas em Portugal continental) junto à gare do Norte e terminou pelas 12 horas na do Midi (Sul), sem que tenha havido registo de quaisquer incidentes.
A multidão -- que manifestou receios de perdas no poder de compra e em resultado da austeridade - integrou delegações da multinacional do setor do aço ArcelorMittal, em Liége (Sul) e da fábrica da Ford em Gand (Norte).
Segundo a imprensa belga, representantes sindicais apresentaram ainda as suas reivindicações aos ministros belgas das Finanças, Steven Vanackere, das Pensões, Alexander De Croo,e do Emprego, Monica De Coninck, bem como com ao secretário de Estado da Segurança Social, Philippe Courard.
O Parlamento federal belga aprovou este mês o orçamento de Estado para este ano, que estipula cortes para manter o défice do país nos 2,15% do produto interno bruto.