A PSP indicou esta sexta-feira que polícias de vários comandos do país tentaram entregar as armas de serviço como forma de protesto e avançou que existe "um número de baixas médicas superior ao habitual" entre os agentes.
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Num esclarecimento sobre as ações de protesto por parte dos polícias, a direção nacional da PSP dá conta que em determinadas subunidades de diferentes Comandos Territoriais de Polícia existiram "algumas situações em que polícias, ao entrar de serviço, solicitaram para entregar a sua arma de serviço", mas "tais ações não foram concretizadas".
"Atendendo ao plasmado no Estatuto Disciplinar da PSP, os polícias têm que observar as normas legais e regulamentares e as instruções de serviço emanadas pelos superiores hierárquicos, bem como tomar conta de quaisquer ocorrências integradas na esfera da sua competência e utilizar com prudência todos os bens e equipamentos que lhes forem distribuídos ou confiados no exercício das suas funções ou por causa delas, pelo que tais acções não foram concretizadas", precisa a PSP.
A Polícia de Segurança Pública garante também que, "embora exista um número de baixas médicas superior ao habitual, tal facto não está a colocar em causa a normal prestação de trabalho desta força de segurança", que continua a manter "elevada capacidade e prontidão operacional".