O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, desmentiu a morte de Seif al-Arab, um dos filhos do líder líbio, Muamar Kadafi, dado como vítima de uma operação da NATO a 30 de Abril.
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Referindo-se a esta alegada morte, Berlusconi afirmou que "a coligação não foi implicada" e que "foi propaganda", uma vez que, "de facto, o filho mais novo de Kadafi não estava na Líbia e vive noutro país".
O chefe de Estado italiano disse ainda que também a história da morte de três netos do coronel líbio é "igualmente infundada".
Sílvio Berlusconi falava numa entrevista televisiva que deverá ser transmitida esta noite e cujos extractos foram adiantados pela Ansa, citada pela francesa AFP.
"Estas são as informações dos nossos serviços", acrescentou o chefe de Estado italiano, referindo-se aos serviços secretos militares do seu país.
Seif al-Arab, 29 anos, e três netos de Kadafi - Seif (2 anos), Carthage (2 anos) e Mastoura (4 meses) - bem como amigos e vizinhos do líder líbio terão sido mortos pela NATO, em Tripoli, a 30 de Abril, de acordo com informações avançadas na altura pelo regime de Kadafi.